Xat
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Que tal andar de carro emprestado?
Quem quer aproveitar a praticidade do carro sem pagar combustível, IPVA, seguro e ainda colaborar para a diminuição da poluição e dos congestionamentos pode ter uma alternativa no car sharing. O “compartilhamento de carros” é feito por empresas que alugam automóveis por períodos curtos, geralmente de uma hora. A iniciativa foi criada na Europa e chegou ao Brasil em 2009.
O car sharing pode ser feito de muitas maneiras. Os carros podem ser colocados em estacionamentos específicos, em vagas demarcadas ou com estacionamento livre. O sistema, na maioria das vezes, funciona com reserva – que pode ser feita pela internet e, em alguns países, pelo próprio smartphone - e envolve modelos diferentes de automóveis para atender perfis variados de clientes.
Por aqui, o serviço existe há dois anos e aos poucos está entrando no cotidiano do paulistano. A Zazcar é a pioneira no serviço e oferece 23 carros para aluguel em 21 estacionamentos próximos a estações de metrô na cidade de São Paulo. “O objetivo é ser uma alternativa viável à posse do carro. Pessoas que andam de automóvel apenas 15 mil km por ano economizam dinheiro com o car sharing”, afirma Felipe Barroso, sócio-diretor da empresa. A solução também incentiva o uso racional do meio de transporte, fazendo uso do metrô em conjunto, por exemplo.
Para fazer uso do serviço brasileiro, é primeiro preciso inscrever-se pelo site ou pelo telefone e pagar a taxa de adesão (R$ 55). Também é necessário enviar a carteira de habilitação e aguardar a liberação do cartão. Após o cadastro, demora cerca de cinco dias para que a primeira reserva possa ser feita, pelo site ou telefone. Existem três opções de planos para o uso do serviço: sem mensalidade ou com preços para mensalistas que variam entre R$ 15 e R$ 45 e que oferecem descontos em relação à modalidade sem taxa. A hora mais barata do plano sem mensalidade custa R$ 19,90, e o carro é o Novo Uno. Os modelos mais caros são Civic, Corolla, Zafira, Doblô e Astra, que custam R$ 27,90 por hora.
A chave fica travada num compartimento do porta-luvas, junto com os documentos do carro e o cartão de estacionamento. O carro estava com meio tanque. A indicação é de que o usuário sempre devolva o automóvel com, no mínimo, ¼ do tanque cheio. A gasolina é por conta do car sharing, e o cartão para pagar o abastecimento fica no computadorzinho.
Para grandes deslocamentos, como é o caso de viagens mais extensas e duradouras ou uso mais contínuo, o serviço não é indicado.
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